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O artigo examina, de forma comparativa, o desenho e a implementação das políticas de nanotecnologia na Argentina, Brasil e México, de 2000 a 2016. A análise situa-se no contexto da recorrente emulação de políticas de ciência, tecnologia e inovação, e as adaptações realizadas durante a implementação. As dimensões analisadas se baseiam no Survey sobre Nanotecnologia, realizado em 2008 pela OECD, para facilitar a comparação internacional. Estas incluem: desenho da política, instrumentos e financiamento, atores envolvidos na governança, avaliação de questões sociais e éticas e riscos. A pesquisa foi desenvolvida mediante revisão de literatura e análise documental. Os resultados evidenciam a emulação da racionalidade e dos instrumentos das políticas dos países industrializados. Porém, a forma de governança e a avaliação das implicações sociais e dos riscos da nanotecnologia foram aspectos não emulados evidenciando processos de edição local.

Production restructuring in Brazil has brought changes in the way workers are controlled within the factory, and this has influenced the effects on them of adverse conditions in the labor market. An analysis of these effects based upon research conducted between 1980 and 2000 in six sectors of Brazilian industry—automotive, domestic electrical appliance manufacture, chemical and petrochemical, textile, footwear, and telecommunication equipment—points to increasing heterogeneity in the workforce and a clear loss of the power that unions acquired in the 1980s.

Abstract
Nanotechnologies constitute one of the most innovative processes of production, and their products already reach all economic sectors. In view of their potential to boost economic development and competitiveness, governments have declared them areas of priority or strategic interest.
In the framework of studies that deal with the evaluation of benefits, impacts, and harmful effects of new technologies, this article analyses the potential barriers to an inclusive development of nanotechnologies to improve the living conditions of broad sectors of the population. It is concluded that the discussion on disruptive technologies leaves aside the socio-economic and political context in which nanotechnologies are developed. It is in this context that the barriers to a more inclusive development aimed at improving the living conditions of the population must be sought. But, even if this target is not met, new technologies can result in market and competitive advantages, although deepening the gap in social inequality.
The text is divided into two sections. In the first, the peculiarities of nanotechnologies are explained, allowing their identification as a new form of disruptive production. In the second, an analysis of the context in which nanotechnologies develop as well as their potential social implications is provided.

Las políticas de ciencia, tecnología e innovación (PCTI) a nivel global consideran la nanotecnología como área estratégica para promover la competitividad económica. Las PCTI presentan fuerte isomorfismo en sus rasgos principales derivado, en parte, del substrato teórico común dado por la teoría de la innovación. Uno de sus trazos comunes es la identificación de tres agentes de la innovación: la empresa, la universidad y el gobierno. A partir del análisis del desarrollo de la nanotecnología mostramos que tal enfoque excluye el papel desempeñado por organizaciones civiles en la innovación. En contrapunto, mostramos que una concepción más amplia de innovación derivada del análisis marxista es más fructífera para incluir tales actores y argumentamos que constituye una limitación teórica y práctica no considerarlos con igual relevancia que la tríada citada en las PCTI. El artículo se basa en revisión de literatura y análisis de documentos elaborados por diversas organizaciones civiles en la primera década de desarrollo de la nanotecnología (2000-2010).

This article discusses the perspectives of a number of Non-Governmental Organizations (NGOs) and trade unions on the risks and regulation of nanotechnology. In the context of large public and private investments in nanotechnology, and its rapid incorporation into processes and products, these groups have sought to advance their interests through diverse strategies. Their positions are centered in the application of the precautionary principle and include demands for moratoria, more investigation on environmental, health and occupational risks, specific and mandatory regulation, transparent information and broad public participation in the governance of nanotechnology. We show that these civil society organizations are constructing collaborations and alliances and have had some degree of success in placing the issues of risks and regulation into the government´s agendas. ; Este trabalho discute os posicionamentos de Organizações não Governamentais (ONGs) e sindicatos de trabalhadores sobre os riscos e a regulação da nanotecnologia.Baseia-se na análise de declarações e documentos produzidos por essas organizações entre 2002 e 2010. No contexto de fortes investimentos públicos e privados em nanotecnologia e de sua rápida incorporação a produtos e processos, esses grupos têm buscado representar seus interesses através de diversas estratégias. Seus posicionamentos se centram na aplicação do princípio de precaução e incluem pedidos de moratória, realização de mais investigação sobre riscos à saúde, ocupacionais e ambientais, regulação específica e obrigatória, transparência de informação e ampla participaçãopública na governança da nanotecnologia. Mostramos que essas organizações da sociedade civil vêm tecendo colaborações e alianças e tiveram algum êxito em posicionar a temática de riscos e regulação nas agendas dos governos.